quinta-feira, 13 de outubro de 2011

GLOBALIZAÇÃO - PROFª CIBELLE

Texto 1 
"Sociedade de consumo é toda aquela que baseia sua economia na produção e consumo crescentes de produtos e serviços. Em toda a história humana, é no sistema capitalista que a sociedade de consumo atingiu seu ponto mais alto. Como quase toda intervenção antrópica na natureza, isso tem um lado bom, e outro ruim! Se o consumo é colocado como condição determinante para a acumulação de capital, torna-se parte fundamental do processo de expansão do capitalismo. Obviamente, as demandas da economia mundial contemporânea são crescentes, e também mais intensos tornam-se os processos de extração de matérias-primas, de seu processamento, de transporte e comercialização dos bens de consumo, de descarte daquilo que não se quer mais e do uso acentuado do que não é necessário. Florestas são desmatadas nos países tropicais para suprir demandas do mercado internacional de madeira, papel e celulose. Solos são exaustivamente explorados para produzir e exportar alimentos em países onde a população passa fome. É a miséria de uns que sustenta o conforto de outros. Na sociedade atual, o consumismo está, para alguns, como padrão de vida, para outros, como sonho a ser alcançado. Para a maioria, como algo inatingível."
(Fonte: texto elaborado pelo autor da aula)
Texto 2
"Hoje há um enorme questionamento sobre a indústria automobilística, em razão do peso que o setor de transporte individual traz para as emissões de gases de efeito estufa. Esta situação é extremamente preocupante, em função do aumento da taxa de motorização do planeta. A maior preocupação diz respeito à China, cuja entrada na Organização Mundial do Comércio tem como principal objetivo a abertura do gigantesco mercado chinês ao consumo nos padrões ocidentais, sendo emblemática a discussão sobre o desenvolvimento entre os chineses de uma cultura do automóvel. Calcula-se que, se os chineses possuírem um ou dois carros em sua garagem, a exemplo dos norte-americanos, e consumirem o equivalente a eles em termos de petróleo, haverá necessidade de uma produção de 74 milhões de barris acima da produção mundial de hoje; para implantação das rodovias haverá necessidade de utilização de enormes áreas, hoje utilizadas para produção de arroz, principal alimento dos chineses. Se de um lado é inegável que os impactos globais de futuras emissões de efeito estufa serão catastróficos, caso se reproduza a proporção norte-americana de habitantes por automóvel, que argumentos podem ser utilizados para se negar aos chineses "o mesmo uso" dos norte-americanos ou dos cidadãos paulistanos?"   
(Fonte: Fábio Feldmann. "A parte que nos cabe: consumo sustentável?". In: André Trigueiro (coord.). Meio ambiente no século 21. Rio de Janeiro, Sextante, 2003.)  
Texto 3
Greenpeace diz que sudeste asiático virou depósito de lixo tóxico
Por Juan Antonio de la Cruz, 10 de julho de 2004.   
"Grandes volumes de resíduos tóxicos vindos de países industrializados encontraram caminho aberto nos últimos anos para países do sudeste asiático, segundo o Greenpeace, que pediu medidas urgentes às nações da região. Ácido de chumbo de baterias usadas, pneus velhos, componentes eletrônicos, resíduos hospitalares e cinzas de usinas incineradoras, disfarçados como material de reciclagem chegam a Camboja, Filipinas, Tailândia e Malásia para evitar o alto custo de armazenamento nos seus países de origem. [...] Francis de la Cruz, da delegação do Greenpeace na Asean, assegurou que "a existência de uma legislação fraca nesses países é o que motiva os comerciantes internacionais de lixo tóxico a utilizar o sudeste asiático como lixeira do mundo industrializado. [...]"
Charge
Fonte: Angeli (cartunista). In: BOLIGIAN, Levon. TURCATEL, Andressa. Geografia: espaço e vivência: volujme único: ensino médio. São Paulo: Atual, 2004. p. 318.
Figura 1. Sociedade de Consumo
Figura 2. Apelos e Ilusões do Consumismo
  
Fonte: Humortadela
Figura 3. Oportunidades imperdíveis
Fonte: BOLIGIAN, Levon. TURCATEL, Andressa. Geografia: espaço e vivência: volujme único: ensino médio. São Paulo: Atual, 2004. p. 296.
Figura 4. Terra doente


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