ATIVIDADE DE HISTÓRIA - 1º ANO - TURMA D - 1º BIMESTRE - PROFESSORA ANA FLÁVIA
ORIENTAÇÃO:
Os alunos de cada turma devem formar duplas com o intuito de realizar a atividade proposta abaixo.
A atividade deve ser entregue em folha de papel almaço ou ofício, manuscrita e legível.
Data de Entrega:
1° ano Turma D : dia 28/02/14 Horário: da aula.
1)Como vimos, a História enquanto conhecimento humano, possui muitas especificidades. Para o historiador francês Marc Bloch, por exemplo, a História é a “ciência dos homens, no tempo”. Mas o que será que as pessoas comuns pensam a respeito da História? Para saber se existem semelhanças ou diferenças entre essas concepções, realize com os colegas uma pesquisa.
Veja o ROTEIRO:
· Faça uma pesquisa com 04 (quatro) pessoas, perguntando-lhes: “O que é História?”.
· Liste as respostas, colocando as iniciais dos nomes das pessoas entrevistadas,a idade e a profissão.
Agora, responda:
a) Compare-as. As respostas que vocês obtiveram são parecidas? Há elementos que aparecem em todas as respostas? Quais são eles?
b)E para vocês o que é história?
c) Compare as definições dadas pelas pessoas que vocês entrevistaram com a definição de História de Marc Bloch. Quais são as semelhanças e as diferenças entre elas?
c) Compare as definições dadas pelas pessoas que vocês entrevistaram com a definição de História de Marc Bloch. Quais são as semelhanças e as diferenças entre elas?
d) Agora que vocês realizaram a pesquisa e assistiram ao vídeo façam uma reflexão e escrevam sobre a importância do registro e estudo dos fatos históricos para a compreensão da sociedade atual.
2)Para não cometer o erro do anacronismo, isto é, interpretar o passado com valores atuais, o historiador deve historicizar a fonte histórica e os conceitos que utiliza para analisá-la. O texto a seguir, por exemplo, historiciza o conceito de cidadania. Leia-o.
A noção de cidadania não ficou de fora. Cumpriu uma trajetória longa: surgiu na Grécia antiga e foi ganhando o mundo, transformando-se, ampliando-se, amadurecendo e tomando diferentes acepções, de acordo com o momento e o lugar.
A compreensão do que é cidadania, portanto, esteve (e está) absolutamente condicionada aos costumes e à estrutura política, econômica, social e religiosa vigente. Os grupos que gozavam dos direitos podiam ser, conforme a época, o dos militares, dos nobres, dos religiosos, dos comerciantes ou dos donos de terras. Inexistia [na Antiguidade] o princípio de igualdade para todos, tal como o conhecemos hoje. Mesmo entre os “não cidadãos”, os escravos, havia heterogeneidade. Um escravo da Antiguidade, por exemplo, podia ser das mais diferentes nacionalidades e tipos físicos – eram sobretudo prisioneiros das terras conquistadas – e sofrer mais ou menos diretamente com a falta de direitos. Já no século XVII, os escravos eram essencialmente negros africanos, e o tráfico negreiro era uma atividade comercial como outra qualquer – das mais rentáveis, aliás – em grande parte do continente americano colonizado por europeus.
Esses exemplos nos convidam a refletir sobre nossa condição de cidadãos hoje. Conhecer os capítulos mais antigos dessa história, como numa viagem dentro de uma máquina do tempo, nos ajuda a compreender nosso papel nela agora e, se não garante que não cometeremos erros, nos dá pistas para que possamos nos perguntar (e responder): Como me relaciono no mundo em que vivo? Sou de fato cidadão no meu tempo?
Ana Cristina Pessini (Ed.). Como exercer sua cidadania. São Paulo: Bei Comunicação, 2003.p.138. (Entenda e aprenda).
Agora responda:
a) De acordo com o texto, o mundo atual tem alguma relação com os acontecimentos do passado? Explique.
b) O que o texto afirma sobre a noção de cidadania?
c) Qual a diferença entre a escravidão na Antiguidade e a escravidão no século XVII?
d) Como vocês se relacionam no mundo em que vivem? Vocês se consideram cidadãos de seu tempo? Justifique a(s) resposta(s).